Diferente? Talvez.

Perguntava-me quando era mais nova se eu tinha algum problema.

Um dos motivos é o fato do fanatismo não se fazer presente em minha vida. Via as meninas da minha idade entrarem em desespero por um ator ou atriz, cantor ou banda. Eu não! Gosto de muitas coisas, mas chorar ou morrer internamente por algo, sinceramente, não é o meu forte. Nunca fui fã de algo ou alguém famoso. Sempre gostei na medida.

Outro motivo é importar-se com a vida alheia. Não me importa o que cada um faz do seu corpo, rosto, sexualidade... Desde que minha paz de espírito continue intacta...por mim tudo bem. 

Não é que eu seja imparcial com tudo ou que a sociedade me seja desinteressante, é que realmente há a desnecessidade de ficar dialogando ou questionando atividades inerentes ao próximo. Cada um sabe o que faz.

Assim como não quero o meu nome na "boca" dos outros, não ponho o nome dos outros na minha. 

É a mesma coisa que falar, face a face, indelicadezas ou íntimidades. Bom, pode falar, mas esteja preparado para ouvir. É simples: "quem fala o que quer, ouve o que não quer". 

Limito o que cada um pode falar para mim sobre mim . Se não houver limites tudo fica "baldiado". Eu filtro o que penso, devo filtrar também as palavras ditas, o que não vier para o bem, consequentemente, será descartado.
No final tudo é questão de dar respeito e impor limites aos outros e a você mesmo.

Simples? Talvez.

 

#NKL